O advogado Roberto Podval voltava do intervalo para o almoço durante o julgamento do casal Nardoni, em 2010, quando, ao entrar no Fórum de Santana, levou um chute de um manifestante. O agressor fugiu, mas os que ficaram não pouparam Podval das vaias. Para aquelas pessoas, ele não poderia defender o pai e a madrasta da menina Isabella, morta em circunstâncias para lá de suspeitas, pois a opinião pública já os havia condenado.
Incrível, mas duzentos e tantos anos depois da Revolução Francesa ainda há quem negue direitos dos mais elementares, como o da presunção de inocência e o de um julgamento isento.