Os agentes da Scotland Yard estavam com os nervos à flor da pele na manhã daquela sexta-feira, 22 de julho de 2005. Quinze dias antes, Londres havia sofrido um terrível atentado, com explosões que atingiram o sistema de transporte público e mataram 56 pessoas. Além disso, na véspera, dia 21 de julho, grupos terroristas tentaram realizar um novo ataque, que felizmente falhou.
O etíope Hussain Osman era um dos procurados pelo ato malogrado do dia anterior: a polícia havia encontrado uma mochila que continha uma bomba caseira e também um documento seu – a carteira da academia onde ele praticava musculação.
Alguém poderia se perguntar por que uma pessoa com a mente voltada para o mal e executando um plano tão macabro cometeria um deslize desses, mas a explicação era mais singela: ele queria ser reconhecido e lembrado por seu feito “heroico”.